As 5 Coisas de hoje é sobre o autor Markus Thayer e ele nos presenteou com uma historinha bem legal! Vamos conferir!
5 Curiosidades sobre Markus Thayer
A Cocada
TRIMMMMMMM…
“Que ótimo, tocou o sinal.” Pensei. “Não aguentava mais
aquela aula chata.” Arrumei rapidamente o material e me coloquei em direção à
saída da escola.
O
caminho até o ponto de ônibus transcorreu sem maiores problemas.
E lá
estava eu sentado no banco, esperando a condução quando, de repente, surge um
vendedor de doces, mais especificamente, cocadas.
Raciocínio
rápido: Esperar ônibus comendo uma cocada é muito melhor do que apenas esperar
um ônibus.
- Moço,
me dá uma cocada!
Eis
que aparece, ao longe, o tão esperado ônibus!
Paguei
ao homem, peguei minha cocada e corri para sinalizar ao motorista
que eu queria pegar aquele ônibus.
Bem,
nessa época eu tinha uns 16 anos.
Entrei
no ônibus e, para minha decepção, não havia bancos para eu me sentar. “Tudo bem,”
pensei, “eu já estou acostumado a viajar de ônibus em pé.”
E lá
fomos nós: eu, meu material em uma mão e a cocada na outra.
Aí, eu
tinha que escolher: ou comia a cocada ou me segurava no apoio de teto. Eu
resolvi que, quando o veículo estivesse em uma reta, eu comeria cocada; e, nas
curvas, eu me seguraria. Bem, é um tipo diferente de surf.
Até aí,
tudo bem.
Contudo,
bem no banco à minha frente estavam duas lindas garotas
conversando. Foi quando me ocorreu que, talvez, não tivesse sido uma
boa ideia comprar aquela cocada.
Seguimos
viagem, e quando o ônibus fazia as curvas, eu precisava rapidamente segurar no
apoio de teto.
Por
umas duas ou três vezes essa manobra funcionou muito bem .
Acontece que eu calculei mal uma curva e…
A mão
não chegou a tempo de segurar o apoio de teto…
Desequilíbrio
total.
Meu
corpo pendeu, sem controle para cima das garotas. Minha última esperança de não
cair era apoiar a mão no vidro do ônibus. Perfeito, a estratégia funcionou
magnificamente… exceto pelo fato de a cocada estar exatamente naquela mão.
Bem,
quando eu voltei a me equilibrar notei que a cocada não estava mais na minha
mão, o pobre doce tinha ficado grudado no vidro do ônibus… Bem na frente
das meninas.
Só me
restava fugir daquela situação surreal.
Baterista
Poucas
pessoas sabem que, em minha juventude, eu tocava bateria. E durante algum tempo
eu dei aula desse instrumento musical em um conservatório. Foi como baterista
que eu participei de vários festivais de música. Em um desses festivais, tive o
prazer de concorrer com uma música de minha autoria.
Técnico em
eletrônica
Comecei
minha carreira profissional como técnico em eletrônica industrial. A eletrônica
foi uma das minhas grandes paixões. Sempre que podia, eu inventava algo novo
para construir, como transistores, capacitores, resistores, bobinas, etc. Um
dos meus maiores feitos foi construir um sintetizador para guitarra elétrica.
Outro grande feito para a época foi construir um digitalizador de assinaturas
para mainframe.
Palestras
técnicas
Em
2003, eu, meu chefe e um colega fomos convidados a participar de uma série de
palestras que seriam ministradas em Las Vegas, Nevada. O mais legal é que,
tanto passagens como hotéis, seriam pagos pela empresa que nos convidara.
Não
tivemos a menor dúvida, aceitamos o convite.
Bem,
depois de umas 13 horas de voo, estávamos pousando em Las Vegas. “Viajar com o
chefe”, pensei, “será uma extensão do trabalho”. Seriam várias palestras
técnicas, em diversos horários, para que as pessoas pudessem escolher conforme
seus interesses. Assim, selecionei uma porção de palestras para assistir.
Bom,
para encurtar a história, nós estávamos em Las Vegas, uma das cidades mais
badaladas do mundo, para assistir palestras… palestras… palestras?
Que
palestra que nada, passamos os cinco dias da viagem passeando e conhecendo a
cidade.
Eu em uma das palestras em Vegas
O filme
Quando
eu cursava o ensino médio, a vida estava um pouco agitada, pois eu trabalhava
em Cubatão, estudava em São Bernardo do Campo e dormia em Santo André.
Levantava
às cinco da manhã para ir me deitar lá pela meia noite.
Foi
quando a querida professora de português nos pediu para ler o livro clássico “O
Cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
Mas onde
achar tempo para ler a obra? A professora também anunciou que haveria uma prova
sobre o livro.
Foi
quando a sorte sorriu para nós, pobres alunos.
Exatamente
naquele mês foi lançado o filme “O Cortiço”, dirigido por Francisco Ramalho Jr.
Bem, bastou uma reunião com os colegas de classe para decidirmos que seria
muito mais produtivo assistir ao filme. E lá fomos nós, a classe toda para o
cinema.
Aproximadamente
duas horas depois, todos estavam preparados para a temida prova. Fizemos a
prova, com conhecimento de causa. Éramos verdadeiros peritos. Quando,
entretanto, a querida professora, que deveria apresentar a correção, na verdade,
anunciou, ante ao nosso olhar chocado, que a prova havia sido
anulada!
Protestamos…
protestamos… afinal fora um árduo trabalho, até que ela nos disse o porque:
Uma
das perguntas era: O que você mais gostou no livro?
E um
de nossos colegas de classe respondeu: O sotaque português.
Markus muito obrigada pelo carinho, amei a forma como você enviou as curiosidades!
Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o autor é clicar aqui!
Espero que tenham gostado e semana que vem tem mais!!!
Beijos♥♥♥
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